domingo, 26 de junho de 2011

Trilha em Cova de Onça - Nova Trilha

Quando pensávamos que os passeios em junho tinham acabado, estávamos enganados. Conhecer uma nova trilha através do Rogério da Bike Norte E o Adelson Dantas, que me ligou na quarta-feira perguntando se iria ter passeio, foi muito bom. A princípio respondi que não; iríamos dar uma pausa e retornaríamos no inicio do mês de julho. Na sexta-feira, ao receber um e-mail do Adelson avisando que 9 bikeiros contando com ele, iriam fazer uma trilha em Cova de Onça, não poderia ficar de fora de uma aventura que iria acontecer no meu quintal. Prontamente confirmei a minha participação e comecei a enviar e-mails para os Aquabikeiros.
O Adelson Dantas marcou às 7 hs no Posto do Curado II, saímos às 8 horas porque o Junior e Felipe da Bike Norte e o Del passaram direto da entrada do Curado.
Quando pensava que conhecia o meu quintal, novamente estava enganado; o Negão que foi nosso Guia me surpreendeu com uma trilha nova, com muita lama, subidas e muito contato com a natureza, tudo o que um bom bikeiro, AMANTE DA NATUREZA, gosta; mais adiante encontramos uma ruína que a vegetação tomou conta, que parecia um lugar aonde algumas pessoas iam lá para se divertir e tomar um banho de bica... muito lindo.
Continuando a nossa trilha, saímos já próximo ao colégio de Cova de Onça  e o nosso Guia nos levou para um lugar Onde tem um riacho só pra gente conhecer; as bikes tiveram de ficar na entrada e eu me ofereci para ficar tomando conta delas.
Retornamos para a trilha,  e logo avisei ao pessoal que iríamos subir uma ladeira que não seria fácil,  e realmente não é. Chegamos nas torres paramos para decidir se pegaríamos a trilha que sai na BR 232 ou a que sai no Curado III: decidimos pegar a que sai no Curado III; no final dessa trilha tem uma descida que é uma maravilha, onde só tivemos que ter um cuidadozinho extra para completá-la sem acidentes.
Foi uma trilha curta, mas de muitas subidas e lama que deixa o percurso com certo grau de dificuldade. Espero que todos tenham gostado.

Participaram: Gundo e o Negão pelo AquaBike, Rogério PM, Felipe Bike Norte, Rogério Bike Norte, Junior Bike Norte, Adelson Dantas, Renan Dantas e Del

Distancia Percorrida: 13,2 km
Vel. Media: 10,7 km/h
Vel. Max.: 45,3 km/h
Tempo total de pedalada: 1:14:00 h
Tempo total do passeio: 1:30:00 h

Resenha: Gundo, Edição: João, Fotos: Gundo, Junior, Rogério e Adelson Dantas.












sábado, 18 de junho de 2011

Passeio Termas de Salgadinho

A pedalada até Salgadinho marcou a maior distância percorrida por nós do AquaBike - 120km. A pontualidade foi uma das marcas do grupo liderado por nosso amigo Bigode, que se encontrou em vários locais a partir da Praça Flemming na Jaqueira.
Fomos pela 232 e a primeira parada foi em Bonança, na Cabana de Taipa, a tapioca da galega, onde tomamos um gostoso café-da-manhã e, novamente, fomos muito bem atendidos por todos de lá. Seguimos depois até Vitória, entramos na PE 50 e, com o tempo nublado, elevamos nossa média pra quase 20km/h. Esta rodovia tem várias descidas e numa das primeiras, nosso amigão Valmir, levou uma queda que poderia ter grandes consequencias mas seu anjo-da-guarda tava a postos e ele logo se levantou, bateu a "poeira", pegou a bike e continuou pedalando.
A nova parada foi em Glória do Goitá, num posto onde abastecemos a van com água e gelo. Na saída, ao trocar de marcha, minha bike soltou o câmbio traseiro e travou.
Fiquei por último e, até pensei em ligar pra alguém do grupo, mas a van vinha atrás de todos e pus minha magrela no reboque até Feira Nova. Quando paramos, pedi ajuda a Gundo e Gerson que constataram que o parafuso de fixação do câmbio tinha caído. Achamos uma oficina e consegui outro parafuso com porca, fixei o câmbio novamente e prossegui viagem com o grupo.
Entramos na estrada de Passira, encontramos uma caranguejeira andando calmamente pelo acostamento e pegamos uma chuva, daquelas de lavar a alma. Isso já era meio-dia e assim não nos desgastamos demais. 


Paramos antes da cidade, comemos umas bananas numa barraquinha na beira da estrada e fomos embora. Já na estrada de Salgadinho, o que nos impressionou foi a quantidade de ladeiras, tanto pra subir como pra descer. Mas a pior delas fica bem pertinho da entrada da cidade - bem comprida e com algumas curvas.
Era 14:20hs (7h e 45min de pedalada) quando chegamos na ponte que é a entrada do município. Fomos para as termas tomar um banho quente e relaxante, que nos deu aquela disposição para a volta. Chiamos muito com o preço da entrada do balneário e também com o atendimento do restaurante de lá, que foi muito demorado, apesar de saberem que nosso grupo iria chegar. Trocamos a roupa e partimos de volta pra casa nas duas vans, com mais um desafio superado.Participaram deste passeio 25 bikers, sendo João, Gundo e Valmir pelo o AquaBike. O Bigode's Pedal organizou, teve também participantes do Pedal Clube e Sanderson deu todo o apoio, nos seguindo o tempo todo da pedalada e nos trazendo de volta com segurança e conforto. Agradecimento especial a Tiça, que foi uma organizadora também de primeira, nos passando todos os detalhes do passeio.
Até o próximo!

 
Distancia percorrida: 120km

Vel. média: 19,8Km/h

Vel. máxima: 63 km/h

Tempo total de pedalada: 5:05:31
Tempo total do passeio: 7h e 45min
 
Resenha: João  Fotos: João, Gundo, Valmir e Edilson.


terça-feira, 14 de junho de 2011

Passeio Itamaracá-Lagoa Azul

Quando se está com vontade de pedalar, pode chover canivetes que a gente arruma escudo. O domingo amanheceu nublado e chovendo em alguns locais da cidade. Às 5 da manhã começaram as ligações cheias de dúvidas; primeiro Tiça e depois Gundo: afinal vai ter passeio ou não. Quando se diz que ter amigos é um tesouro nessa vida, é uma pura verdade. Telefonamos pra Marco Antonio que mora num andar alto no centro da cidade e, por isso apelidamos a casa dele de "observatório meteorológico". Quando o mago disse que ia abrir e já tinha sol em alguns cantos da cidade, repassei logo ao povo... aí a preguiça sumiu, a pasmaceira pediu licença e todo mundo começou a se mexer. Saí de Piedade, encontrei Teo em Boa Viagem, Tiça saiu com Gérson de casa e Gundo e Amigão se mandaram pro Metrô no TIP.
Nos encontramos pontualmente às 7 da matina no Marco Zero e partimos, em um grupo de 9, pra ilha de Itamaracá. O clima tava perfeito, um friozinho agradável e um sol bem de leve.
Na primeira ladeira no início da PE 15, faltou fôlego pro mago e paramos um pouco. Continuamos até chegarmos em Cruz de Rebouças aonde comemos umas frutas no mercado de lá.
Seguimos por dentro do sítio histórico de Igarassu e a próxima parada foi no pé da ponte em Itapissuma. A primeira variação do passeio ocorreu aí: com o voto de todos e o argumento de que alguns não conheciam, fomos pela Lagoa Azul; uma trilha leve, por dentro de uma mata que lembra a trilha de Brennand, com poucas ladeiras e, no fim a paisagem exuberante que você pode ver na "capa" do Blog desta semana.
Duas dicas pra quem vai visitar a lagoa é ir no verão, pois a água tá bem limpinha, e, principalmente, se ligar no cardápio do barzinho de lá, onde uma Coca de 2L custa a bagatela de R$ 8,00 - um assalto sem armas, segundo Amigão. Resolvemos prosseguir pela mata até a estrada do Forte; o mago se distraiu e, numa bifurcação q deveria entrar à direita, entrou pro outro lado e deu uma volta daquelas. Fui com Gerson e Tiça pelo caminho certo e tivemos que esperar todo mundo.
Seguimos pra casa que o mago tem na praia do Forte e depois fomos comer algo que ninguém é de ferro. Bode, porco e um marisquinho ao coco foi a pedida, que só o amigo João sabe fazer e deixar qualquer um babando. Na saída decidimos variar mais uma vez e ir até o Forte, pra pesquisar o preço da travessia pro Hotel Gavoa.
Acertamos tudo, dividimos o grupo e fomos em dois barcos. 



 No primeiro tudo bem, mas o segundo falhou o motor no meio da travessia e nos deixou à deriva por alguns minutos. Como o motor não pegava, tivemos que esperar o primeiro barco voltar pra nos rebocar até a praia. Já eram mais de 2 da tarde; fomos pra Nova Cruz e fizemos a segunda travessia pra Maria Farinha de onde viemos até em casa com umas rápidas paradas pra uma água ou pra esperar quem tava sentindo a puxada.
Uma dessas paradas foi forçada: nosso amigo Genesim foi tocado pelo retrovisor de um carro e levou um baque, sem maiores consequencias - mas o susto foi grande. O bom foi que o motorista do carro parou, socorreu e ainda ofereceu carona pro "atropelado" e pro filho também - um belo exemplo de cidadania, coisa que não aconteceu na "selva" de São Paulo, como relata a matéria do Blog mais abaixo. Ainda nos deleitávamos com o sucesso e as aventuras desse passeio quando veio esta triste notícia, constatando mais uma vez o desrespeito dos motoristas com nossas vidas e o nosso lazer preferido. Foi mais um passeio maravilhoso, graças a Deus. Outro que merece ser repetido.

Tempo total de pedalada: 5:53:00

Distância: 105 km
Vel. Máxima: 52,2 km/h
Vel. Média: 18,2 km/h
Participaram pelo Aquabike Gerson, Tiça, Gundo, João, Marco Antonio, Valmir Amigão, Teo, Genesim e Raitinho.


Resenha João - Fotos Gundo e João.






Empresário ciclista morre atropelado e reabre debate sobre bicicleta no trânsito

O empresário e ciclista Antonio Bertolucci, de 68 anos, morreu ontem após ser atropelado por um ônibus em uma alça de acesso da Avenida Paulo VI - continuação da Avenida Sumaré, na zona oeste de São Paulo. Bertolucci era acionista e presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti, um dos principais fabricantes de duchas e chuveiros do País.
O ciclista chegou a ser levado ao Hospital das Clínicas, mas morreu após dar entrada, às 9h36. O acidente - que reacendeu a discussão sobre a convivência entre carros e bicicletas na capital - ocorreu quando Bertolucci passava ao lado da Praça Caetano Fraccaroli.
O empresário repetia seu passeio diário há vários anos. Após sair de uma bicicletaria na Rua Arruda Alvim, em Pinheiros, desceu a Rua Galeno de Almeida e virou à direita na alça de acesso da Paulo VI. Nesse momento, segundo testemunhas, perdeu o equilíbrio e caiu. Segundo o boletim de ocorrência, um ônibus de turismo trafegava ao lado e a roda direita o atropelou.
O motorista disse à polícia que o ciclista estava em seu 'ponto cego' e, por isso, só notou o atropelamento quando ouviu o barulho e viu pelo retrovisor o corpo caído. De acordo com a família do empresário, o coletivo estaria andando em alta velocidade e não teria respeitado o Código de Trânsito Brasileiro. No Artigo 201, ele diz que nenhum veículo automotor poderá ultrapassar ciclistas se estiver a menos de 1,5 metro de sua lateral. 'Acreditamos que essa regra não tenha sido respeitada', disse Rogério Bertolucci, de 42 anos, um dos seis filhos do empresário.
Para o diretor da associação Ciclocidade, Thiago Benicchio, de 32 anos, não há só o desrespeito à regra, mas também uma 'impaciência dos motoristas'. 'Eles vão até o limite, antes de bater, e depois recuam. Só que no ciclista não batem, passam por cima.' Benicchio defende, além de ciclovias, o compartilhamento das ruas. 'Se tivermos mil quilômetros de ciclovia, sempre haverá milhares de ruas sem elas.'
Para o professor da USP Jaime Waisman, a cidade hoje não é para bicicleta e a solução não está em um artigo da lei. 'Não adianta ter lei se não tem fiscalização. Faltam outros princípios básicos: não há sinalização nem educação. Em São Paulo é inviável compartilhar carro e bicicleta.'
O músico Leandro Valverdes, de 32 anos, usuário de bicicleta há dez, discorda e entende que a cidade precisa se adequar. 'Também morrem muitos pedestres e precisamos mudar a situação.'
A polícia vai investigar as circunstâncias da morte de Bertolucci e abrir inquérito por homicídio culposo. A família do empresário disse que vai processar a empresa de ônibus e usará o dinheiro da indenização para a causa dos ciclistas paulistanos. O Estado telefonou várias vezes à empresa, mas não conseguiu falar com os responsáveis.

Ciclistas promovem ato após morte de executivo em São Paulo

Antonio Bertolucci, da Lorenzetti, foi atropelado por um ônibus

Após a morte do executivo Antonio Bertolucci, presidente do Conselho Administrativo da Lorenzetti, um grupo de ciclistas promoveu na noite desta segunda-feira (13) uma manifestação na Avenida Sumaré, Zona Oeste de São Paulo, onde ocorreu o acidente. Bertolucci, que tinha 68 anos, andava de bicicleta pela manhã quando foi atingido por um ônibus de turismo.
Parentes e amigos também participaram do ato. Eles colocaram cartazes homenageando o executivo e cobrando dos motoristas o cumprimento da lei que determina 1,5 metro de distância de ciclistas. Também depositaram coroas de flores e acenderam velas no local do acidente.

Nas declarações, os familiares do empresário não conseguiam conter a emoção. "Ele tinha 68 anos e muita sede de viver. Estamos aqui para questionar: 'Até quando isso vai acontecer?' As pessoas não têm respeito por nada, por ninguém. Ele era italiano, amava andar de bicicleta, amava as pessoas, amava os pedestres, e não foi respeitado", disse Flávia Bertolucci, nora do empresário.

Adeptos da bicicleta como meio de transporte compareceram para prestar solidariedade à família. "A gente sempre se comunica pela internet e nos sentimos feridos pelo que aconteceu aqui na Sumaré. Estamos pedindo respeito aos ciclistas. O motorista tem de respeitar a distância mínima de 1,5 m do ciclista, como determina o Código de Trânsito. Além disso, o poder público tem de fazer campanhas de conscientização", afirmou Felipe Aragonês, do Instituto Ciclo BR de Fomento e Mobilidade Sustentável.

A via teve de ser interditada durante o ato. Ciclistas aproveitaram para pintar o chão, sinalizando a passagem de bicicletas no local. Depois, bloquearam a Avenida Sumaré em um dos sentidos. Houve lentidão no trânsito, até a PM liberar paulatinamente as faixas.

Uma bicicleta pintada de branco (chamada de 'ghost bike') foi pendurada em um semáforo para representar a morte.
Quarenta e nove ciclistas morreram na capital no ano passado, mais de dois por mês, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Em nota, a Silvetur, dona do ônibus, disse que lamenta o acidente e que apura os fatos.

sábado, 4 de junho de 2011

Pedalando na 232

O tempo feio desta manhã andou espantando alguns dos que confirmaram ontem a ida até Bonança. Saímos em 5 aqui de BV e fomos encontrar o pessoal do grupo Sovai e do Aquabike no Curado, na esperança que nosso cordão fosse engrossar - qual o quê: só dois do Aquabike apareceram, e ninguém do Sovai. Entramos na 232 com uma temperatura pra lá de agradável e, o que foi melhor, sem chuva o tempo todo. Pegamos um vento contra mas deu pra desenvolver uma boa velocidade. Paramos rapidamente antes do posto da PRF de Moreno, voltamos a parar na Carne-de-sol de Bonança, ao lado do viaduto (onde degustamos doce de leite em rodelas) e, finalmente, chegamos ao nosso destino, a Cabana de Taipa, também conhecida por Tapioca da Galega.
Gostamos muito do atendimento, da variedade do cardápio e do local. Ganhamos um novo pit stop entre tantos que já temos. Na volta, até o sol deu o ar de sua graça, nos queimando a pele levemente e com o vento agora a favor, chegamos em Recife bem mais rápido. Às 13hs, estávamos na barraca 25 em frente ao Portugal em BV, tomando um delicioso e merecido banho num daqueles chuveiros que tem na orla. Valeu a pedalada - dia desses repetiremos.
Pelo Aquabike foram Valmir Amigão, Gundo, Teo, Célio e João.
         Como convidados: Júlio e Eduardo.




Distancia: 61 km (Obs: Essa distancia é do Curado/Bonança – Bonança/Curado, não esta contando a km do pessoal que veio de Boa Viagem)
               Vel média: 21 km/h
               Vel máxima: 57 km/h
               Tempo total de pedalada: 4:00:00





Resenha: João      Fotos: Gundo